A última aula havia sido muito agitada. Pensamos em estratégias para manter os alunos concentrados nas atividades e assim aproveitarem mais das propostas apresentadas.
Iniciamos a roda com uma conversa. Logo pedimos que deitassem cada um no lugar onde estavam, sentindo o corpo inteirinho encostar no chão ( ai que frio!). Janete começou a circular entre as crianças e a descrever um ambiente- plantas, vento, água e grama. Depois dos alunos se imaginarem nesse ambiente, comecei a despertá-los aos pouquinhos, seríamos como plantinhas nascendo: nossas pontas dos dedos dos pés, depois das mãos, pescoço e como um sementinha desabrocharíamos para a aula. Foi muito bom a receptividade para um exercício de tamanha fantasia, todos participaram e se concentraram. Lindo!
Continuamos com a "língua das plantas", ainda em círculo propomos experimentar falar palavras bem estranhas, palavras que utilizariam o máximo de articulações que poderiamos fazer.
"KLACKET, FLECKT, KLICKT..."
Pensamos em como poderíamos ser compreendidos por plantas que não conseguissem ouvir nossa voz. Talvez elas nos entenderiam através do modo como articulássemos as palavras...
Para o desenvolvimento das cenas futuras apresentamos brincadeiras-estímulos como "siga o mestre" em que cada "crianças maquinista" da fila guiasse o grupo com um movimeno qualquer. Depois fizemos o "Minha Tia foi para a Europa e me trouxe...", os objetos trazidos da Europa eram decorados na sequência dos participante e os mais esquecidinhos contam com a produção de mímicas referêntes as palavras de cada participante. Depois os dividimos em dois grupos para fazer a mímica de um desenho de TV por eles escolhido. Cada grupo assistia e depois tentava acertar o nome do desenho construído.
Intervalo
Os grupos conseguiram se organizar e fizeram suas histórias fantásticas. Nos apresentamos em sala- uma maneira que também contribui com nosso aprendizado como espectadores de uma cena. Depois de vistas as cenas, conversamos sobre questões que poderiam melhorar a meneira do público entender sobre o que estávamos contando. Surgiram opniões sobre o volume de voz, postura do corpo, início, meio e fim e etc.
No momento seguinte tivemos a oportunidade de mostrar o que havíamos criado para a turma de alunos menores da sala ao lado. Os alunos ficaram muito excitados em poder mostrar o trabalho. Conversamos sobre a postura que cada um deveria tomar, principalmente por estaríamos visitando outra turma em aula. A apresentação ocorreu e foi muito tranquilo. Voltamos para a sala e em roda conversamos novamente sobre os sentimentos de estar em público, se expor e sempre melhorar a meneira como podemos fazer as coisas.